Nós por todas. Todas em uma.

Sentimentos tão ambíguos que perpassam o dia a dia do ser mulher. Da alegria, à raiva. Do amor, não somente sendo olhado e destinado para o outro, mas sim o amor próprio, até a força. A tristeza.
Poderíamos falar sobre diversos outros sentimentos, mas escolhemos 5 para poder explorar um pouco sobre algo tão amplo.
Cada sentimento pode atuar isoladamente, mas todos esses estão presentes em algum nível no dia a dia da mulher. Alguns mais, outros menos, ou quase nada.
Espero que o meu olhar, possa te gerar sensibilidade e reflexão sobre o que é ser mulher no Brasil, e também no mundo.
AMOR PRÓPRIO
A mulher na sociedade é colocada em um papel no qual impõe-se que ela deve amar. Amar ao próximo, amar ao outro. Amor de mãe. Amor nos relacionamentos afetivos. Mas não se é falado tanto, sobre o amor próprio. Sentimento que deve ser trabalhado em cada mulher existente! Sentimento que perpassa autocuidado, autoestima, autoconfiança. Sentimento que faz olhar pra si, antes de olhar para o outro.

Isabelle representa o amor próprio!
TRISTEZA
Das emoções que perpassam a vida de uma mulher, podemos evidenciar a tristeza. Claro, que devemos considerar que essa emoção é universal. Do que seria a felicidade se não houvesse a tristeza, certo? Porém, quando se é mulher, essa emoção aparece em contextos diferentes. A tristeza perpassa desde o fato de que em inúmeras situações não somos respeitadas, no fato de no dia a dia, em diversos momentos sermos silenciadas, violentadas. Mortas. Palavras fortes, mas que precisam ser ditas e escancaradas. Estatísticas que apontam o quanto infelizmente ser mulher ainda envolve o risco de ser morta.

Daniela representa a tristeza!
ALEGRIA
Alegria em poder ver mulheres ocupando amplos espaços, alegria em poder ver mais mulheres acolhendo, compreendendo e apoiando outras mulheres. Alegria em ouvir palavras como feminismo e sororidade. Alegria em ter mais compreensão do que competição. Alegria em ser mulher.

Mariana representa a alegria!

RAIVA
Emoção universal que perpassa a vivência de todos os seres humanos, porém que quando explícita por mulheres, é imposto que esta se manifeste de outra forma. Em uma sociedade que tenta impor a imagem da mulher como um ser delicado e passivo, estar com raiva é algo que pode ser considerado incabível. Mas como não sentir raiva com tantos absurdos? Com o feminicídio? Com a dor de outras mulheres. Com a sua própria dor. A raiva está presente no dia a dia da mulher. Não necessariamente, se manifestando de forma violenta. Às vezes sendo manifestada através do olhar, da postura corporal, e também, na tentativa do não demonstrar.

Sara representa a raiva!
FORÇA
O rótulo de uma mulher forte foi amplamente vinculado ao fato de ela ser uma mulher que aceita cargas árduas, cargas que na maioria das vezes, ela não deveria ter que aceitar. A carga às vezes de “mudar” o parceiro em um relacionamento afetivo. A carga de ter que cuidar dos filhos que foram abandonados pelo o pai. E enfim, ter que lidar com situações que não caberiam a ela. Porém, devemos ressignificar o que é ser forte. Ser uma mulher forte tem muito mais a ver com uma mulher que sabe colocar limites no outro, que sabe falar não e reconhece que em inúmeras situações o fardo não é dela. Ser uma mulher forte tem mais a ver com inteligência emocional, com autoconfiança, e também resiliência, do que necessariamente ter que aceitar situações inadmissíveis. A força tem que estar presente no ser mulher.
Maidana representa a força!
CRÉDITOS

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